[Crítica] O Bom Gigante Amigo

Sinopse:A pequena órfã Sophie (Ruby Barnhill) encontra um gigante amigável que, apesar de sua aparência assustadora, se mostra uma alma bondosa, um ser renegado pelos seus semelhantes por se recusar a comer meninos e meninas. A garotinha, a Rainha da Inglaterra (Penelope Wilton) e o ser de sete metros de altura unem-se em uma aventura para eliminar os gigantes malvados que estão planejando tomar as cidades e aterrorizar os humanos.

O que eu achei:
Um filme que promete muito, mas infelizmente cumpre muito pouco.
O filme conta a história de Sophie, uma menininha órfã muito esperta que é sequestrada por um gigante e é levada a mágica terra dos gigantes, onde ainda existem vários deles. Por sorte, o gigante sequestrador de Sophie é muito amigável e adepto à uma dieta vegetariana, mas somente ele é é assim e Sophie corre o risco de ser devorada, caso os outros descubram que ela está ali.
Então, para sua segurança, ela fica o tempo inteiro junto ao gigante, e é claro que nesse ponto ele vira o Bom Gigante Amigo, e Sophie passa a explorar todo o universo gigante.

Uma das cenas mais bonitas do filme acontece quando o gigante conta a ela que seu trabalho é apanhar sonhos e os dois vão a Terra dos Sonhos, onde cada sonho é um pontinho luminoso cheio de vida, e caça-los se torna uma tarefa muito divertida. Mas é claro que o filme não fica só na diversão, e quando os outros gigantes descobrem Sophie sua amizade e sua vida correm risco, além de causar problemas que não poderiam prever.
Um dos destaques divertidos do filme é um vegetal próprio da Terra dos Gigantes, que é completamente nojento, mas é dele que o Bom Gigante Amigo, faz a bebida frobulhante, uma bebida com bolhas que ao invés de subirem, elas descem e são as grandes responsáveis por gargalhadas no cinema.
O bom gigante amigo tem uma excelente fotografia, mistura os atores com animação gráfica de forma a ficarem completamente integrados, nos dando uma sensação mágica de imersão total no universo do filme, porém o filme peca na ambientação, ficamos meio perdidos em qual ano se passa o filme, já que ele tem referência de várias décadas, e no roteiro, que por várias vezes tem cenas aleatórias e desnecessárias, tornando assim suas quase duas horas de duração cansativas, dificilmente prenderá a atenção das crianças o tempo todo, além de entediar os adultos que esperam um filme mais dinâmico.
No geral é um filme bom, mas nada excepcional, como era a expectativa.

Trailer:


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