[Resenha] Qualquer Gato Vira-Lata tem uma Vida Sexual mais Sadia que a Nossa

Sinopse: Baseado no texto de Juca de Oliveira, sucesso nas décadas de 90 e 2000, Bibi Ferreira traz atualidade e os problemas jovens com relacionamentos nesta peça. Aqui encontramos a história de Tati (Monique Alfradique), uma jovem universitária apaixonada, que está tendo dificuldades com seu namorado Marcelo (Emiliano D'Avila), e busca a ajuda do professor de biologia, Conrado (Marcos Nauer). Os dois tentam comprovar que a tese de Conrado está certa: Que todo gato vira-lata tem uma vida sexual mais sadia que a nossa. 

O que eu achei: Você já deve estar se perguntando se (talvez) você já escutou sobre a mesma história em algum lugar. A resposta é sim! O mesmo texto teatral foi adaptado para os cinemas com participação de Cléo Pires, Dudu Azevedo e Marcelo Serrado.

Apesar do atraso de quase meia hora do espetáculo, valeu a pena esperar. O palco é simples, sempre ambientado no apartamento de Tati, que vai se transformando ou no quarto de Marcelo, ou em um restaurante, ou em um bar tipicamente carioca. Você também conta com interação completa dos atores com o cenário e com o público. 

As atuações são muito bem feitas e muito bem assimiladas com a atualidade do roteiro, que assume características do nosso agora, e não de cerca de 20 anos atrás. Monique, Emiliano e Marcos conseguem criar um trio ótimo para a comédia (Na verdade, ri muito mais com as situações que a Tati fazia para os dois) e que conseguem manter uma sintonia muito boa em cena. 

Além do atraso, foi perceptível um problema no som, lá no começo da peça. Quando Tati e Marcelo abrem a primeira cena, você nota que os efeitos sonoros estão muito mais altos que a voz dos próprios atores. Fora isso, só tive que rir muito e apreciar mais ainda as lições que os três faziam acontecer em cada fala e em cada momento da peça. 

Agradecimento: Teatro Raul Cortez. 




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